sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A MAGIA DOS TAPETES PERSA

O luxo associado aos tapetes persas possui um imenso contraste com sua modesta origem entre as tribos nômades da Pérsia. O tapete era usado para proteção do inverno rigoroso. A partir do século XVI, a tecelagem desses tapetes se desenvolveu até se converter em arte e que passa, até hoje, de geração para geração. Os artesãos utilizavam várias fontes de inspiração, tais como os insetos, as plantas, as raízes, as cascas, entre outros. Suas principais matérias primas eram, e ainda são hoje, o algodão, a lã e a seda.

Os tapetes persas podem ser divididos em três grupos:

Farsh / Qālii (para medida superior a 1,80 m × 1,20 m);

Qālicheh (para medida igual ou menor a 1,80 m × 1,20 m);
  
Tapetes nômades conhecidos por Kilim, (incluindo o Zilu, que significa tapete tôsco).

Em nenhuma outra parte do mundo foram feitos tapetes de luxo tão dispendiosos e com arte tão apurada como os vindos da Pérsia. Hoje, os tapetes persa são feitos no Afeganistão, Beluquistão (Paquistão) e Irã (antiga Pérsia). Outras regiões como a Índia, Ásia Menor, Síria, países maometanos, África do Norte e Espanha, tentam fazer tapetes baseados nos moldes persas. Mesmo com um bom acabamento, boa técnica, coloração harmoniosa e boa execução artística, as peças vindas dessas regiões nunca alcançaram o prestígio que gozaram e gozam as peças persas.

Atualmente, são seis os principais estilos de tapetes orientais baseados nas regiões de onde vêm:

- Persa, com cores profundas, ricas e intrincados padrões;

- Turco, com tons mais brilhantes e imagens convencionais;

- Caucasiano, com desenhos ingênuos e aparência primitiva;

- Turcomenistão, também com desenhos ingênuos e aparência primitiva;

- Chinês, rico em ornamentos simbólicos;

- Indiano, onde os do norte seguem o padrão persa e os do sul usam padrões mouros.






Fonte: Casos de Casa.

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